segunda-feira, 24 de outubro de 2011
É CEDO PARA DISCUTIR SUCESSÃO ELEITORAL NA SERRA.
O ex-prefeito da Serra e agora deputado federal, Audifax Barcelos (PSB), em entrevista a FOLHA DE VITÓRIA disse que ainda é cedo para discutir sucessão eleitoral na Serra. Oficialmente ele não se coloca como pré-candidato a retornar ao Executivo serrano e coloca nas mãos de Deus e da população do município decidir sobre sua candidatura. Em entrevista ao Folha Vitória, o socialista diz que superou as mágoas com o atual prefeito Sergio Vidigal (PDT) – seu desafeto nas últimas eleições municipais – no entanto não esconde uma certa ponta de ressentimento por não ter disputado a reeleição.
Confira a entrevista na íntegra:
Folha Vitória: O senhor já decidiu se vai disputar a eleição para prefeitura da Serra?
Audifax Barcelos: Acho que ainda é cedo para falar sobre isso. Não quero atrapalhar a gestão atual, muito pelo contrário. Estou trabalhando pelo Brasil, pelo Espírito Santo e para minha cidade da Serra. Eleição é daqui a um ano, está muito longe ainda para colocar nomes na disputa eleitoral. Estou focado no meu mandato de deputado federal e apresentando projetos importantes para o Estado.
FV: Mas o senhor pode ser candidato?
AB: Se lá na frente, no momento certo, se for da vontade de Deus e a vontade da população posso pensar no assunto. Já tive o privilégio de ser prefeito na Serra. Não tive oportunidade de disputar a reeleição. Sai da prefeitura com 83% de índice bom e ótimo. A população reconheceu meu trabalho e me transformou no deputado federal mais votado do Espírito Santo.
FV: Como está sua relação com o prefeito Sérgio Vidigal?
AB: Estou à disposição dele. Já mandei vários ofícios para levar investimentos para a Serra. No ano que vem vamos ter direito a emendas do orçamento e serão destinadas ao município. Não está na hora de iniciar a disputa política, isso tem que ser feito entre julho e outubro. Tenho uma responsabilidade de mostrar resultados para a população da cidade.
FV: Então não existe mais mágoa com o prefeito Sérgio Vidigal?
AB: Não existe mais mágoa. Não tenho esse sentimento no coração. Não faz parte da minha vida como servo do Senhor.
FV: Então há uma possibilidade de alianças em 2012?
AB: Volto a dizer que é cedo para pensar nisso. Isso será colocado e definido no momento certo. Não tem que ser a vontade de a, b ou c. Primeiro é preciso ser da vontade de Deus e segundo da população. O que prevalece são essas duas vontades. As pessoas muitas vezes entram na disputa esquecendo disso. Temos que deixar de lado os interesses e jogar sempre com a verdade. É preciso deixar de lado os interesses pessoais e não pensar que as pessoas têm memória curta. Todos nós estamos de passagem. A instituição prefeitura da Serra é maior que qualquer pessoa.
FV: Recentemente o PSB municipal da Serra mudou o comando e agora é presidido por um aliado seu. Que avaliação o senhor faz dessa mudança?
AB: Eu acho que as coisas têm que avançar sempre. A renovação é importante porque dá oportunidade para outras lideranças. O que houve na Serra foi uma renovação e eu apoio porque é um reconhecimento do trabalho das pessoas.
FV: Como o senhor analisa a polêmica envolvendo a filiação do ex-prefeito Max Filho no PSB, que acabou não acontecendo? Foi a melhor decisão?
AB: Essa foi uma decisão partidária de comum acordo com todos, inclusive com o ex-prefeito. Não participei desse processo, mas sei que não teve conflitos. E a gente tem que respeitar as decisões e os interesses que foram colocados para serem resolvidos.
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